sábado, 3 de abril de 2010

HISTÓRIA ESPIRITUAL Nº56
Pela primeira vez estava indo na Terra com meus amigos que dão assistência aos lares em aflição. Estávamos descontraídos e sorrindo muito chegamos ao lar do primeiro da nossa lista. Sim porque os pedidos são muitos e nós fazemos nossa lista para não deixar de visitar nenhum deles. Entramos no lar em festa, tudo era muito bonito, luxo e flores para todo o canto, quando fomos direto para onde vinham as preces. Uma menina ajoelhada aos pés da cama orava com muito sentimento e as lágrimas corriam pela sua face. Tinha um senhor atrás dela e resolvemos falar com ele para saber o que estava acontecendo. ___Boa noite, meu nome é Dino e gostaríamos de saber onde podemos ajudar. ___Que bom que vocês vieram, meu nome é Alfredo e sou avô da menina que está sofrendo muito. Ela está muito triste porque as coisas aqui em sua casa não está bem. A mãe tem o vicio da bebida e encontra-se agora desmaiada em seus quarto. O pai aborrecido trancou-se no escritório e está também bebendo muito. Houve uma briga muito grande do casal e resolveram se separar, mas isso acontece toda a semana de festa aqui nesta casa. As crianças é que sofrem. São obrigadas a ficarem em seu quarto e daqui escutam as brigas. Por isso a aflição da menina. ___Nossa... Uma casa maravilhosa cheia de desarmonia. ___Vamos à raiz do problema, levo vocês ao quarto da mãe. Chegando lá a encontramos deitada na cama com irmãos no mesmo estado que ela que usufruíam das emanações que exalava de nossa irmã. Procuramos conversar, mas eles completamente tontos não diziam coisa com coisa. Fomos até a mãe e demos um passe de dispersão de fluidos na mesma que estrebuchando acordou. Levantou-se e cambaleando foi em busca de mais bebida. Seu Alfredo nos levou ao escritório e o pai da menina estava na mesma situação. Só que estava sozinho. Não tinha nada instigando ele a beber. Seu Alfredo então nos informou. ____Não adianta fazer nada, o pai ainda reza, faz muita caridade, freqüenta o centro, mas ficando aborrecido procura refugio na bebida. Todo fim de semana é isso. Não sei mais o que fazer para parar com essas festas. ___Vou falar com nosso chefe, para ver como resolvemos a situação. Quando fomos fazer o relatório para o mentor dos trabalhos ele nos disse que não devíamos ter ajudado a mãe a se recuperar, tínhamos que deixar que a bebida surtisse os efeitos em seu organismo e quando ela ficasse doente pararia de beber. Vimos que para ajudar é preciso saber, só quando as pessoas sentem em seu organismo o efeito do vicio é que começam a pensar em se recuperar. No dia seguinte voltamos ao lar da menina e procuramos transmitir nela paz e harmonia, a mãe estava acamada e vomitava muito, deixamos de ajudá-la e fomos até o pai que chorando muito se consolava lendo o Evangelho. ___É Sr. Alfredo infelizmente as coisas vão piorar para depois melhorar, vamos deixar por conta de Deus, que as coisas vão entrar nos trilhos. ___Obrigado Dino, vocês ajudaram muito agora sei como ajudar, consolar a menina, intuir o pai para acabar com essas festas e deixar a mãe nas mãos de Deus que a doença vai dar jeito nela. Voltamos felizes porque Deus em sua infinita misericórdia não esquece nunca de seus filhos e sabemos que ele vai atender as preces da menina, deixando o seu lar livre de perturbações.
QUE A PAZ DE JESUS ENVOLVA A TODOS
DINO