domingo, 19 de julho de 2009

HISTÓRIA ESPIRITUAL Nº 9 Sempre que vou até aí na Terra não deixo de visitar o cemitério. Vocês vão perguntar o porque? Vou agradecer meu corpo que está lá, mais do que desfeito, pelos grandes serviços que me prestou durante toda minha ultima encarnação. Fui com o Silveira, que foi reclamando que essa era uma mania desagradável que eu tinha. O que já foi já era...Era o que ele sempre dizia. O ambiente do cemitério tem vezes que chega a ser perturbador. Tem vários espíritos inferiores que ali ficam para sugar o ectoplasma dos corpos que estão lá. É necessário pedir licença para o chefe da guarda que toma conta. Vou observando as campas, às vezes tão pomposas, que não dizem realmente quem está sendo hospedado lá. É muito sofrimento que observamos de espíritos que não conseguiram ainda se libertar da matéria. E não podemos fazer nada para socorrê-los. Só com permissão de quem toma conta para saber se está na hora de dar apoio àquele que não consegue sair de lá. ___Vamos embora Dino, não temos nada que fazer aqui. ___ Isso é o que você pensa. Vamos até o cruzeiro que é onde as pessoas rezam e acendem velas para seus entes queridos. ___ Está bom, vamos ver o que podemos fazer O cruzeiro estava todo iluminado por uma luz esférica oriundas das preces das pessoas que vão até lá. Vimos um menino de uns 8 anos ajoelhado, em prantos o que nos tocou o coração. ___Vamos Silveira, vamos ver como podemos ajudar esta criança. Chegando perto, ele chorava de mansinho e pedia para Deus trazer de volta a sua mãe. Ficamos assim emocionados. Chegamos perto dele coloquei a mão em sua cabeça e procurei emitir pensamentos de amor e tranqüilidade. Ele foi se acalmando aos poucos e aproveitando comecei a dizer a ele que um dia ele iria encontrar sua mãe. Que o corpo não volta mais, mas o espírito dela vivia num mundo maravilhoso e iria esperar a hora de encontrá-lo. Fui até o guardião que toma conta e pedi a ele para que na hora do sono, trouxesse a mãezinha dele para aliviar um pouco a dor do menino. ____Sabe Dino já pensamos nisso, mas a mãe dele está tão perturbada que não podemos deixar que ela se aproxime dele. Morreu de overdose de cocaína, e vivia uma vida desregulada. Mas até que você me deu uma idéia, vou falar com a nossa chefa de guarda das crianças para que arrume alguma senhora boa que se comprometa dar carinho a ele, conselhos na hora que ele estiver dormindo. ____Sim boa idéia. Quem sabe alguma parenta dele. ____Agradeço a vocês dois a ajuda que nos deram. Sabe não temos muito tempo que ficar vendo caso por caso, então convido vocês a virem aqui para dar uma ajuda. ____Vou falar com meu chefe. Mas pode contar que estaremos orando para que a dor dessa criança seja amainada. Vamos embora agora. ____ Viu Silveira, ainda você achou que nossa vinda aqui era perda de tempo? ____ Ta bom Dino, da próxima vez que vier me convida também. Fomos indo pela alameda todas enfeitadas de arvores e flores que os encarnados observavam sem saberem quanto drama se alojava ali. Quando vocês forem ao cemitério lembre-se que a prece ajuda a muitos que ainda estão ali. DINO